Capelania Universitária

Em se tratando de uma tarefa extra pastoral, a Capelania Universitária possui diferenças mínimas se comparada com a Capelania Escolar, em razão do seu público alvo. Sua principal tarefa é socorrer o corpo discente em suas necessidades espirituais, leva-los ao conhecimento da Graça sem ser tendenciosa ou partidária, orientá-los e se possível for afiliá-los a uma instituição religiosa, já que por sua singularidade os assistidos anseiam dar continuidade à nova vida no Reino.

Na atmosfera universitária o espaço físico muitas vezes permite a realização de eventos que acolham contingente numeroso para fins evangelísticos, celebrações, cerimônias, cultos, palestras, entre outras atividades que corroboram com a transmissão de conhecimento.

Isto sem contar que, estudos mostram que o momento mais propício para conversões contundentes seria na faixa entre os 14 e os 28 anos de idade.

O jovem universitário possui maior clareza da vida em sociedade e tem preocupações relacionadas com seu futuro profissional. Alguns moram em república, onde a coletividade nem sempre favorece a criação de laços de amizade ou afetivos. Assim, muitos universitários sofrem de isolamento, solidão e ausência de sentimento de pertencimento, portanto, a Capelania Universitária apresenta-se como inclusiva e agrega grupos com o fim de proporcionar aos estudantes convivência harmoniosa, pacífica e espiritual, que os encoraja a prosseguir com seus estudos de forma satisfatória, enquanto em formação acadêmica.

"Mas antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado". (Romanos 15:21)

Capelania Escolar

A Capelania Escolar nasceu do desejo de mentorear ou conduzir o estudante à Verdade, mediando conflitos no ambiente escolar, como trazendo Luz aos que estão desnorteados, contribuindo para o fortalecimento dos bons relacionamentos.

Se cremos que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida, e só nEle há Salvação, estas premissas devem ser oferecidas a todos, especialmente, à juventude. E o nosso primeiro questionamento seria: "onde a juventude está?" e em seguida: "Como fazer isto?" A juventude está diariamente, cinco dias por semana, mês após mês e ano após ano no mesmo lugar: na Escola!

Indiscutivelmente, a Capelania Escolar é e sempre será o maior campo missionário contemporâneo disponível ao alcance da igreja. Especialmente, após o contundente período de transição da Pós-Modernidade, acentuou-se o êxodo rural em todo mundo, o que saturou os centros urbanos fazendo-os superlotar formando bolsões de pobreza, realçando as desigualdades sociais e verticalizando as estruturas citadinas. Este fenômeno tem exigido mais da igreja e ao mesmo tempo oportuniza um campo missionário urbano local sem fronteiras!

Um dos assuntos mais discutidos e com crescimento significativo nas últimas décadas tem sido a criminalidade, assim como a violência nas Escolas. O fato é que, notoriamente, os alicerces familiares tem sido abalados pelas expressivas mudanças advindas da pós-modernidade.

Muitos são os fatores que tem contribuído para o desalinho e desordem da família ocorre que, a liberdade de expressão e o desenfreado relativismo pós-moderno, desencadearam uma vertiginosa decadência da moralidade de forma globalizada.

A família que outrora era o berço da educação, tem sido saqueada em suas tradições e bons costumes e as novas gerações prosseguem desamparada do afeto familiar cujo valor é inestimável.

Noutro tempo o pai era o provedor da família e à mãe cabia a incumbência de educar os filhos, quantos eles fossem.

Atualmente, as mulheres tem sido o esteio da família e a tarefa de instruir os filhos ficou prejudicada ainda que a prole seja reduzida.

Desta maneira a Escola tem assistido a descaracterização dos conceitos básicos familiares e enfrenta um dos maiores desafios: educar complementando afetivamente aquilo que falta nos lares.

E a pior notícia desta constatação é que a Escola nunca deixou de ser extensão do lar e, por conseguinte tem sido sobrecarregada pelos maléficos efeitos da desorganização familiar generalizada.

A Igreja de Jesus Cristo pode e deve intervir neste relevante assunto, como coadjuvante no compromisso de resgatar o senso de família, revitalizando os laços de amizade entre pais e filhos. Esta é uma contribuição substancial para a sociedade.

No Brasil existem cerca de 200 mil escolas públicas. Curiosamente, a quantidade de igrejas chega perto deste número, ou seja, se cada igreja no Brasil enviasse um capelão para atender uma única escola, alcançaríamos, inevitavelmente, aproximadamente 53 milhões de alunos matriculados, isto sem contar o corpo docente, gestores, tutores e staff.[1]

A Igreja precisamos marchar nesta direção!

CURSO DISPONIVEL  

Capelania aos Recasados

Quando os índices notificam desastrosos desempenhos ou inclinações a respeito de algum fato cuja solução pode estar nas mãos da igreja, eles deixam de ser apenas estatísticas, são alertas.

Nas últimas quatro décadas os números do divórcio cresceram vertiginosamente. Por outro lado, os do casamento também não deixaram de crescer, porém, correspondem em sua maioria a RECASAMENTOS. E o que é pior, as estatísticas revelam que, quem não cuidou no primeiro casamento, não cuidará no segundo também.

"Conforme a pesquisa, um dos fatores foi a mudança na Constituição Federal em 2010, que derrubou o prazo para se divorciar, tornando esta a forma efetiva de dissolução dos casamentos, sem a etapa prévia da separação. Com isso, houve uma queda de três anos no tempo médio transcorrido entre a data do casamento e a da sentença de divórcio desde 2006 - de 18 anos para 15 anos. Em 2011, a maior proporção de dissoluções ocorreu em casamentos que tinham entre 5 e 9 anos de duração (20,8%), seguida de uniões de 1 e 4 anos. Além disso a proporção do divórcio por via administrativa, possível aos casais sem filhos, passou de 26,8%, em 2001, para 37,2%, em 2011. Também aumentou o número de recasamentos, que representavam 20,3% do total das uniões formalizadas em 2011, contra 12,3% em 2001. Rondônia (75,2%) e o Rio de Janeiro (75,5%) foram os estados com as menores proporções de casamentos entre solteiros, e Piauí o maior (92,4%). Já os casamentos entre pessoas divorciadas têm a maior proporção em São Paulo (5,2%)."

Fonte: https://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/12/brasil-tem-taxa-de-divorcios-recorde-em-2011-diz-ibge.html

Biblicamente podemos afirmar que o divórcio envolve pecado de uma ou de ambas as partes e mesmo assim o SENHOR afirma que abomina o divórcio, ou seja, separar-se não seria o melhor expediente.

No entanto, DEUS, em Sua infinita misericórdia e amor abriu uma exceção para o divórcio quando houvesse imoralidade.

"Ele também, misericordiosamente, abriu uma cláusula para que pessoas divorciadas se casassem novamente. Como a Bíblia inteira ensina, o perdão é oferecido para pecadores arrependidos, sem levar em consideração seus pecados, e segundas e terceiras chances são dadas para pecadores, incluindo pessoas divorciadas. Não há pecado algum em qualquer recasamento debaixo da nova aliança, com exceção do crente que se divorciou de outro crente, o que nunca deve ocorrer já que verdadeiros crentes não cometem imoralidades e não há, portanto, motivo válido para o divórcio. Caso aconteça tão raro evento, ambos devem continuar solteiros ou se reconciliar."

Fonte: https://www.heavensfamily.org/ss/portuguesetdmm/13

Vamos ressaltar também a importância dos filhos, pois, as crianças sentem e ressentem com maior frequência, revivem situações indissolúveis, são acometidas por patologias oriundas da separação, desenvolvem baixa autoestima, complexos de inferioridade, sem contar o preconceito que sofrem num mundo conturbado desprovido de amor e amizade.

O divórcio afeta todas as áreas da vida de uma criança. Ser um capelão aos recasados é muito diferente de ser um preletor num encontro de casais, é preciso "tratar" a nova família, leva-los aos pés da cruz e não permitir que o adversário tripudie com suas artimanhas para destruir o que, com esforço tem sido construído. Oferecer orientação, consolo, mentoria e, principalmente, Palavra de Vida Eterna.

A Capelania aos Recasados, portanto, tem uma significativa incumbência, não arbitrária, porém pacífica e pastoral, a fim de levar o perdão aos recasados; auxiliá-los no enfrentamento de alicerçar uma nova família; a compreenderem melhor os enteados; a renunciarem algumas regalias para preparar os filhos para o futuro, afinal, eles não pediram por aquela situação e sobre tudo reintegrá-las na sociedade e na igreja. E muitas outras questões que deverão ser tratadas in loco.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 Jo 1:19)

Capelania Funerária

Além da morte ser vista como um tabu é certo afirmar que há um mistério por trás dela. Somos apegados à vida e resistimos todo e qualquer tipo de pensamento que julgamos "negativo", que possa sugerir um mau agouro por acreditarmos que: falar atrai. O próprio desconhecimento dos ensinos bíblicos nos induz ao conformismo teológico simplista de que "Deus levou", "Deus quis", "Foi a vontade de Deus", "Deus deu e Deus tomou".

Nesta incapacidade de discutir a morte nos tornamos alheios a assuntos proeminentes às suas características, e até mesmo a tudo o que à morte está intrinsecamente ligado nos fazendo a cada momento desconhecidos dela, distantes, afastados.

Nós a tratamos com repúdio e temor, como se nela houvesse uma força dominante, nos esquecendo de que a vida, por passageira que possa ter sido para alguém, tomou tempo, espaço, fez-se presente, existiu deixando marcas e ficou registrada.

A vida é "zoe". A vida é a existência de Deus. "Zoe, pois, significa vida eterna, ou a própria vida de Deus. Esta nova espécie de vida é a natureza divina", afirmou Kenneth Hagin em seu livro Zoe: A Própria Vida de Deus.

Consolar aqueles que passam por perdas humanas e afetivas é uma tarefa nobre e acima de tudo indispensável e imposta por DEUS.

"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração" (Ec 7:2).

O luto é um sentimento indescritível e atemporal caracterizado por uma síndrome que demonstra apatia, tristeza profunda, sensação de alienação e até recusa ao consolo. Mas, a Capelania Funerária deve estar presente e pode oferecer ombro amigo aos enlutados, acolhimento e, se houver oportunidade, proclamar o Reino dos Céus.

Neste repertório de perdas existem significativas situações que representam o luto sem sepultamento, onde o luto é sentido da mesma forma e talvez até contundente. A dor da separação e do divórcio é equivalente e emocionalmente mais duradoura. As crianças, normalmente, são as maiores prejudicadas nesse contexto e precisam de acompanhamento capelâmico sistêmico ou ajuda psicológica por várias razões, entre elas por se sentirem culpadas ou responsabilizadas pelo divórcio.

Assim, a Capelania Funerária é mais abrangente do que possamos imaginar e não está confinada ou limitada aos portões do cemitério, nem se instala aos cortejos fúnebres e tão pouco aos corredores hospitalares, ela prossegue com os enlutados.

"O Senhor vê com pesar a morte de seus fiéis" (Salmo 116:15).

Capelania Portuária

Semelhante à Polícia Militar a autoridade portuária, aduaneira, marítima, sanitária e de Polícia Marítima, também apresenta as mesmas dificuldades e enfrenta os mesmos desafios.

A Polícia Marítima ou Guardas Portuárias são compostas, em sua guarnição, de policiais que velam pela Costa Marítima Brasileira. Os portos são pontos de interesse vários crimes, desde raptos de piratas até mesmo crime organizado, contrabando, tráfico de entorpecentes e mercadorias, roubo de cargas e prostituição, entre outros delitos.

Não podemos deixar de fora, porém, o marujo que trabalha nas Docas, assim como os demais tripulantes e funcionários administrativos. As pessoas que ali trabalham podem vislumbrar as águas oceânicas diariamente, todavia precisam ser alcançadas pelas Águas da Fonte da Vida. Elas enfrentam além da periculosidade característica do trabalho, estresse e às vezes a distância da família e do aconchego do lar, o que possibilita a ausência de pertencimento, a perda da afeição natural e o desgaste relacional.

A igreja tem todos os requisitos para levar a estas "tribos" através da Capelania Portuária ou Marítima, consolo, auxílio espiritual, esperança, orientação e salvação a todos que crerem.

"...o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés" (Naum 1:3).

Às vezes o marujo fica em alto mar por meses distante do lar e mesmo tendo muitas tarefas, pode dedicar-se às orações, à leitura bíblica e à comunhão com os demais irmãos enquanto navegam. Faz-se mister, desse modo, falar-lhes do Amor de DEUS e oferecendo-lhes cobertura intercessória por ocasião de sua ausência, a fim de que o SENHOR os livre do mal e da desoladora solidão que arruína os corações quando a borrasca se aproxima.

"Faz cessar a tormenta, de modo que se acalmam as ondas" (Sl 107:29).


Capelania Militar

Também conhecida como Capelania Castrense, tem sido tarefa extra pastoral de assistência espiritual, consolo e abrigo emocional para aqueles que dão suas vidas para que muitas sejam salvas. As Forças Armadas possuem seus representantes religiosos arregimentados com este fim.

Mas, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros fazem parte de milícias regionalizadas e constituídas pelo Estado ou pelos Municípios, que pela natureza do trabalho, expõem as vidas dos seus aguerridos a constantes desgastes físico, mental e emocional na prática profissional diária.

É vital que a igreja de Jesus Cristo realize tarefa evangelística junto àqueles que, combatem a violência e convivem diariamente com a injustiça social ou sob o risco morrerem no atendimento a ocorrências.

A vida do policial civil, seja militar, municipal, do trânsito ou da corporação de bombeiros, é peculiarmente, o que reflete em sua família. Por trabalharem numa escala de horários diferenciada das demais profissões, por enfrentarem constantes mudanças e perigos, não tendo ambiente rotineiro e ainda sob pressão tanto da chefia imediata, bem como da mídia, os combatentes de modo geral estão sempre expostos às variações emocionais.

Para melhor compreendê-los e assisti-los, a fim de que possam levar vida conjugal e familiar saudável, a igreja deve ter o compromisso de carregar seus fardos emocionais, sustenta-los em oração e socorrê-los em toda e qualquer situação que requeira força espiritual.

Em muitas situações o "herói" em seu campo de trabalho é uma vítima de situações adversas e conflitantes no lar. Precisamos levar refrigério às Corporações e cobri-los de orações, tanto por suas inestimáveis vidas quanto para suas preciosas famílias.

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus" (2 Co 1:3-4)

Capelania Adventícia

Parece estranho que num País considerado o berço da hospitalidade a igreja cristã brasileira ainda não tenha como uma de suas linhas de frente missionária a Capelania Adventícia, quando a Bíblia nos leva a ser acolhedores com os forasteiros.

"Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui ESTRANGEIRO, e vocês me ACOLHERAM" (Mt 25:35).

No Antigo Testamento existem razões suficientes a que sejamos hospitaleiros com os forasteiros, estrangeiros e imigrantes. Por que a igreja ainda não atentou para este imprescindível ministério eclesiástico se no Novo Testamento as razões são intensificadas por Jesus Cristo?

Observamos que na Genealogia do Senhor Jesus há pessoas advindas de outras nacionalidades, como Raabe (provavelmente Cananeia) e Rute (moabita). Calebe, por exemplo, era quenezeu (Nm 32.12 e Gn 15:19).

"Não oprima o estrangeiro. Vocês sabem o que é ser estrangeiro, pois foram estrangeiros no Egito" (Êx 23:9).

Assim como os imigrantes, que às vezes procuram vida nova em solo brasileiro e oportunidades de emprego, os refugiados procuram sobre tudo por paz. Embora os grupos sejam diferentes por razões obvias ambos precisam adaptar-se à nova realidade cultural, socioeconômica, climática, legislativa e religiosa.

Muitos vivem no Brasil ilegalmente aguardando regularidade documental, e por esta razão vivem, transitoriamente, de forma clandestina, ou seja, impedidos de trabalhar com registro em carteira profissional e por consequência usufruir das normas da CLT; conquistar a carteira nacional de habilitação; contrair casamento, e até mesmo abrir e gerir conta bancária, entre outros negócios.

Ter uma assistência espiritual é, sem dúvida, uma das coisas mais importantes para estes grupos, independente de suas crenças, visto que, a atividade Capelâmica não está presa ao proselitismo "... um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos" (Ef 4:6). Desta maneira, a Capelania Adventícia acolhe o estrangeiro como um ministério de integração social.

É importante que se diga também que aprendemos muito com as experiências e as culturas dos nossos irmãos estrangeiros. Assim como lhes apresentamos as Águas da Fonte da Vida eles nos ensinam a vislumbrar suas pitorescas origens.

"Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus..." (Ef. 2:19).

Capelania Carcerária

A carceragem nunca foi lugar prazeroso ou almejado. Lugar de dores que preserva atrás de suas fortalezas os mais tórridos e destrutivos tipos de pensamentos e maquinações. Desejos de vingança, ressentimentos, desamparo, injustiças, enganos e traições, vergonha, fracasso e muitas outras concepções, são geradas nas prisões do mundo todo.

A CAPELANIA como condutora do consolo que vem do Alto aos que sofrem, deve compartilhar o Amor de Deus aos que jazem em prisões. A Bíblia nos revela isto nalgumas passagens e nos alerta para sermos compadecidos com os encarcerados: "Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se fossem vocês mesmos que o estivessem sofrendo no corpo" (Hebreus 13:3).

A "tribo" dos encarcerados agrega pessoas de todos os níveis religiosos, étnicos, profissionais, sociais, no entanto, todos carecem cuidados espirituais e emocionais. De modo geral as prisões brasileiras não tem obtido êxito em regenerar seus internos, mas a igreja quando alcança esse público pode realizar profundas transformações em nome de Deus.

No tempo ocioso dos prisioneiros uma de suas maiores leituras tem sido a Bíblia, portanto, oferecer-lhes um exemplar é fundamental. Eles precisam de vida espiritual, confessional, recuperar a autoestima e sobre tudo terem um encontro real com Cristo, o Libertador.

As condições de carceragem, as desigualdades com outros detentos, a cessação da vida cotidiana, e o distanciamento da família e da sociedade contribuem para o desalento daqueles que estão pagando por seus erros.

Levar consolo, amizade e principalmente lembra-los que DEUS os ama incondicionalmente, são razões humanas e cristãs para o exercício da Capelania Carcerária.

A Capelania Carcerária leva ao encarcerado a Esperança que só há em Cristo Jesus, motivando-o a ter disposição de servir a DEUS ajudando outros que passam por problemas emocionais semelhantes e assim, separá-lo em santificação apesar do local onde se encontram.

Os problemas encontrados na sociedade não deveriam ser problemas para a igreja, pois, ela é o Porto Seguro para os que nela se refugiam. E sob sua proteção tem condições de capitanear ministérios dados a ela através do Espírito Santo para alcançar o encarcerado e fazer o seu papel regenerador em nome de Jesus.

"Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na CADEIA, e foram me visitar..." (Mt 25:36)

Capelania Hospitalar

Evidentemente um dos mais sublimes ministérios no tocante ao evangelismo e à assistência espiritual é o exercício da Capelania Hospitalar.

Todas as áreas da Capelania oferecem assistência espiritual, mas na Capelania Hospitalar se evidencia na consolação para aqueles que padecem dor física, a fragilidade humana e a carência afetiva. A Capelania Hospitalar tem a finalidade de levar alívio emocional e consolo aos combalidos, confinados no leito de enfermidade e desesperançosos.

"...a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado" (Isaías 61:3).

O consolo para a pessoa em sofrimento não é uma imposição, mas uma atividade realizada por pessoas sensíveis à dor do outro e traz alívio, socorro e demonstração de solidariedade. É certo afirmar que as pessoas hospitalizadas que recebem auxílio espiritual se recuperam sensivelmente mais depressa que as demais.

Outro fator relevante da Capelania Hospitalar é o acesso ao paciente em estágio terminal, que precisa ou deseja ter uma chance de expressar suas últimas vontades, entre elas o anseio de estar com Deus do outro lado da vida.

A Bíblia como regra de fé e prática dos cristãos, nos norteia, disciplina, adverte e nos ensina em justiça, a que façamos a vontade de DEUS e cabalmente a cumpramos. "...estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me" (Mateus 25:36)

CBC: Conselho Brasileiro de Capelania
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